- Nº 1875 (2009/11/5)

<i>Lisboagás</i>

Breves Trabalhadores

Contra o bloqueamento das negociações, por parte da GDL Lisboagás, sobre o novo modelo de categorias profissionais e enquadramento salarial, e para exigir respostas urgentes a ilegalidades e violações de normas contratuais, relacionadas com as funções efectivamente desempenhadas, uma delegação de dezenas de trabalhadores e representantes dos sindicatos da Fiequimetal/CGTP-IN concentrou-se, segunda-feira de manhã, nas Torres de Lisboa, junto ao edifício da administração da Gás de Portugal e, em seguida, junto à sede da Galp Energia. Cerca de dois terços dos trabalhadores (178 em 282) têm um enquadramento profissional que não é adequado às funções exercidas, explicou aos jornalistas um dirigente da federação sindical do sector. Adolfo Zambujo afirmou ao Avante! que a resolução deste problema, cujas negociações decorriam desde 2007 e que a administração decidiu abruptamente encerrar, representa um acréscimo salarial médio de um por cento, contrariando os 2,3 por cento enfatizados pela empresa. Os trabalhadores admitem que o passo seguinte nesta luta seja a greve.